Notícias

Divulgação Cultural

CONCERTO COMENTADO | ZECA AFONSO. Estudos Musicais para dois Violoncelos | 2 set. ’24 | 17h30 | Auditório

CONCERTO COMENTADO | ZECA AFONSO. Estudos Musicais para dois Violoncelos | 2 set. '24 | 17h30 | Auditório

ZECA AFONSO. Estudos Musicais para dois Violoncelos
CONCERTO COMENTADO | 2 set. ’24 | 17h30 | Auditório | Entrada livre

O Projeto

No âmbito das Comemorações Oficiais dos 50 Anos do 25 de Abril, em parceria com a Direcção-Geral das Artes e a Associação José Afonso (AJA), os Violoncelos de José Afonso apresentam o concerto comentado: “Zeca-Afonso – Estudos Musicais para Dois Violoncelos”.

Trata-se de um projeto que tem como missão divulgar, ensinar e interpretar a obra de José Afonso, figura incontornável no meio musical português, cujo pensamento transmitido na sua música teve um impacto direto na revolução de Abril e na implementação do pensamento democrático em Portugal.

Este projeto é baseado numa ideia do violoncelista Paulo Gaio Lima, referência nacional no ensino do violoncelo em Portugal. A sua vontade era tocar e disseminar a música de José Afonso – contando quem foi Zeca e porque lutou Zeca – de uma forma global, mas sempre pedagógica, e que pudesse incluir na sua prática musical do dia a dia, enquanto professor de violoncelo.

Estes duetos para violoncelo inspiram-se na prática dos antigos mestres violoncelistas que, ao comporem estudos para os seus alunos, incluíam uma segunda voz de acompanhamento, tocada pelo próprio mestre (num fraterno gesto de apoio para com o aluno, no momento de grande pressão característico da performance).

Estes arranjos, embora pensados como estudos (peças musicais que abordam uma certa técnica instrumental, com o objetivo de adquirir o seu domínio), vão além da técnica, para que possam traduzir os valores de Abril, presentes na música de José Afonso: a consciência do nosso legado e papel cultural; a responsabilidade de defender valores maiores que o indivíduo; uma noção coletiva da música e da arte, independentemente da origem ou condição.

 

Equipa Artística

Pedro do Carmo (ao centro) iniciou os estudos musicais em violoncelo aos 5 anos, na Academia de Música de Lisboa com Daniela de Brito. Prosseguiu os estudos na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), onde estudou com Paulo Gaio Lima e Levon Mouradian, acabando a licenciatura no HKU Utrechts Conservatorium com Jeroen den Herder. Na ESML aprofundou a vertente de Música de Câmara com Paulo Pacheco, e em Utrecht com Sebastian Koloski e Viola de Hoog (ensemble de música antiga).

Tem realizado vários recitais, destacando-se a sua prestação a solo na Fundação Franz Schubert / Academia dos Violoncelos de Santa Cristina; na Cello Academie Zutphen; na Masterclass de Johannes Moser. Também participou em diversos concursos, sendo vencedor do 1º Prémio do Concurso Vecchi-Costa na sua segunda edição. Foi ainda membro da Jovem Orquestra Portuguesa (2017-2020), com a qual fez várias digressões, e da Jovem Orquestra de Espanha (JONDE), tendo participado nos Encontros Internacionais de Música Antiga da Casa de Mateus.

Atualmente, estuda com Jeroen den Herder na Codarts Rotterdam. É cofundador do FIMC- Festival Internacional de Música de Câmara, Associação Musical. Paralelamente, em conjunto com Eva Aguilar e Lluïsa Paredes, desenvolve o projeto “Zeca Afonso – Estudos Musicais para dois violoncelos”, financiado pela Direcção-Geral das Artes, em parceria com as Comemorações Oficiais dos 50 anos do 25 de abril.

Lluïsa Paredes (à direita) iniciou os estudos em piano aos 6 anos, na Escola de Música de Sant Gregori (Willems education), e um ano depois, em violoncelo. Em 2011 entrou no Conservatori de Música Isaac Albéniz de Girona, onde estudou violoncelo com Josep Bassal, piano com Carles Lama e aulas de canto com Carmen Rodríguez. Estudou também a técnica de composição Contraponto com Miquel Sunyer, ganhando o gosto pelos arranjos e composições musicais para o seu instrumento de eleição, o violoncelo. De 2017 a 2020 frequenta a licenciatura em performance na Academia Nacional Superior de Orquestra com Paulo Gaio Lima e Marco Pereira. Aqui integrou projetos com a Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Para além do percurso académico, participou em vários projetos artísticos de diversas áreas, como os filmes “Absència” e “El nostre llarg silenci”, espetáculos de teatro com o grupo “Cor de Teatre”. É autora da composição original da banda sonora do documentário “A la recerca del jo” (2018), tendo participado no espetáculo “Entre el tot i el res” (2022). Atualmente frequenta o mestrado em performance na Codarts Rotterdam, onde estuda com Jeroen den Herder.

Eva Aguilar (à esquerda) é licenciada em composição pela Escola Superior de Música de Lisboa, segundo orientação de Luís Tinoco, Carlos Caires e Jaime Reis. Paralelamente, enquanto intérprete, estuda canto e violoncelo e integra o Coro Juvenil da Universidade de Lisboa, dirigido por Erica Mandillo, tendo participado em festivais em Vesoul, Turim, Basileia, Estrasburgo, Zurique, Perpignan, Bilbao, Cork, Amsterdão e concertos na Fundação Calouste Gulbenkian (com a pianista Maria João Pires), Casa da Música, Centro Cultural de Belém, Teatro São Luiz, Assembleia da República, Panteão Nacional, entre outros.

Entre 2020 e 2023 escreve diversas obras tocadas em espaços/eventos como: Festival Dialogues (Edimburgo), Festival Rondò 22 (Milão), Festival DME (Lisboa Incomum), Festival Música Viva (O’Culto da Ajuda), COMPOTA (espetáculos de improvisação multidisciplinar), Centro de Arte Contemporânea de Almada, Teatro Aveirense, Estúdios Victor Córdon, Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, Iglesia de San Juan Bautista (Pasaia/Leioa), Castelo de Alden-Biesen (Limburgo), Pôle Pixel – GRAME – centre national de création musicale (Lyon), entre outros. Recentemente, foi convidada para ser ‘Compositora em residência’ na Jovem Orquestra Portuguesa, com uma nova obra a ser estreada na Konzerthaus (Berlim), em 2024.

Fonte: bnportugal.pt

Outros artigos em Divulgação Cultural:

RECITAL | ANTÓNIO LUÍS SILVA: MÚSICA JAPONESA PARA PIANO

RECITAL | ANTÓNIO LUÍS SILVA: MÚSICA JAPONESA PARA PIANO

Em 1900, já perto do final do período Meiji, Rentaro Taki escrevia a primeira obra para piano alguma vez composta por um japonês. Essa obra, embora um minueto ao puro estilo clássico alemão, configurou-se como uma das obras que deu início à fulgurante perseguição de vários compositores japoneses por uma linguagem única e representativa daquilo que é a cultura japonesa.

Apoios/Parcerias:

Associação Portuguesa para o Estudo Clínico da SIDA (APECS)By The BookCarmo's Residence - Art ApartmentsConsulped - Consultórios de Pediatria e da FamíliaGreen Breeze - Discover the seasideiavirtual - aplicações interativasLACPEDI - Liga de Apoio Comunitário em prol do Estudo das Doenças InfecciosasLiga dos Amigos do Hospital de São Bernardo, LAHSB-CHS
LASAOrdem dos MédicosSociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos (SOPEAM)Sociedade Portuguesa de Medicina Interna: SPMISociedade Portuguesa de Medicina do Viajante (SPMV)sYnapsis