Notícias
Divulgação CulturalLançamento | José Vianna da Motta. Correspondência com Margarethe Lemke. 1885-1908 | 18 dez. | 18h30 | Fundação Calouste Gulbenkian
José Vianna da Motta
Correspondência com Margarethe Lemke
1885-1908
LANÇAMENTO | 18 dez. ’18 | 18h30 | Fundação Calouste Gulbenkian | Entrada livre
Esta obra reúne uma seleção de cartas e outra correspondência entre José Vianna da Motta (1868-1948) e as Senhoras Lemke, Marie Margarethe Lemke, com quem casou em 1897 e que morreu de forma inesperada três anos mais tarde, e Margarethe Elisabeth Lemke, tia desta, escritas entre 1885 e 1908, durante as oito estadias do compositor em Portugal.
Recorde-se que em 1882, com apenas 14 anos de idade, Vianna da Motta parte para Berlim, com uma bolsa de estudos do rei D. Fernando II, visando o seu aperfeiçoamento na arte do piano. Durante os anos que esta seleção de correspondência abarca residiu na Alemanha. A partir de meados de 1887, viveu com as Senhoras Lemke, a mais velha das quais, «de rara cultura artística e intelectual», como refere o próprio Vianna da Motta, influenciou significativamente a sua cultura e orientação musicais.
Pelas suas missivas vemos desfilar os personagens e instituições da época, entre os quais o violinista Victor Hussla – com um importante papel, juntamente com Alfredo Keil, na introdução de temas nacionais na composição erudita em Portugal –, o pianista Alexandre Rey Colaço, o violinista Bernardo Moreira de Sá, os artistas-intelectuais, António Arroyo e Michel’Angelo Lambertini. Por elas perpassa também a relação próxima com os monarcas e os ministros, as suas preocupações financeiras, o seu orgulho artístico, as rivalidades, as querelas estéticas, a relação ambivalente com o Conservatório, a inevitabilidade social da ópera, os projetos de composição e edição, as leituras, os problemas da família…
Estas cartas, que integram o espólio do compositor que se encontra à guarda da Biblioteca Nacional de Portugal e outras que se encontram ainda na posse dos netos, são também reveladoras de variados aspetos da vida musical europeia de então, da produção de concertos à qualidade dos intérpretes (cantores, instrumentistas, orquestras, maestros).
É uma edição conjunta da Biblioteca Nacional de Portugal e do CESEM (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical da Universidade Nova de Lisboa).
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
ENCONTRO | Byron 200 – Bicentenário da morte de Lorde Byron | 25 nov. ’24 | 15h00 | Auditório
Em 2024 assinalamos os 200 anos da morte de Lord Byron (1788-1824), uma das primeiras celebridades modernas literárias inglesas que se fez rodear frequentemente dos escândalos que o eternizaram, a par da sua obra poética
APRESENTAÇÃO DA EXPOSIÇÃO E CONFERÊNCIA | Aquiles Estaço: um humanista português na Europa do século XVI | 13 nov. ’24 | 10h00 | Auditório
Apresentação da exposição Aquiles Estaço: um humanista português na Europa do século XVI, cujo objetivo é divulgar os principais manuscritos e livros impressos de Aquiles Estaço.
CONFERÊNCIA | O Orientalismo português na época das Luzes: discursos e imagens | 8 nov. ’24 | 18h00 | Auditório
A conferência «O Orientalismo português na época das Luzes: discursos e imagens» da autoria de Ana Cristina Araújo (Universidade de Coimbra) visa destacar, por um lado, como os temas orientalistas não deixaram de estar presentes neste período histórico, apesar de uma menor referência em relação a outras épocas da história e culturas portuguesas
COLÓQUIO INTERNACIONAL | Espaços de Confinamento: Memórias da Repressão e Colonialidade | 28 out. ’24 | 10h00 | Auditório
No dia 1 de maio comemorou-se o 50.º aniversário (1974-2024) da libertação dos presos que estavam encarcerados no Campo de Concentração do Tarrafal, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. Esse Campo foi fundado pela ditadura salazarista em 1936 sob a designação eufemística de Colónia Penal de Cabo Verde com o propósito de reprimir e encarcerar os opositores do salazarismo.