Destaques
quadros comentadosAbel Salazar, João Lobo Antunes e Mário Botas
Impromptu D935
João Lobo Antunes foi, certamente, um dos mais destacados médicos e cirurgiões portugueses da transição dos séculos XX e XXI. Pensador das coisas importantes da vida e da medicina, legou-nos muitas e interpelantes reflexões acerca da ética aplicada à ciência e à arte médicas. Não poderia ficar mais bem colocado, do que entre dois dos mais notáveis médicos e artistas portugueses do século XX. Possuía tanto o legítimo reconhecimento dos seus pares, doentes e concidadãos, enquanto médico, investigador e docente, quanto Abel Salazar, tal como a coragem de enfrentar o seu destino e a irreverência da alma de artista que caracterizou a trágica vida de Mário Botas, que teve também de enfrentar com notável determinação a doença do foro oncológico que viria a ser a causa do seu precoce falecimento, pouco tempo depois de se ter licenciado.
“Mal de Amores”, “O Beijo”, “Homem velho com saudades”, “Autorretrato, enquanto Homem desesperado”, “Autorretrato” e “Retrato de Roma”, “Oscar Dominguez”
Um dos atributos mais nobres do médico é o de ser capaz de descodificar, através da observação clínica, os estados de alma dos seus doentes. Nas expressões faciais. No olhar. Nos gestos
“John Locke”, “Baruch Spinosa”, “Pedro Nunes”, “De humani corpis fabrica”, “Estudos de anatomia”, “Estudo Anatómico”
Existe um debate, desde há muitos anos, acerca da natureza da Medicina: Arte ou Ciência, pergunta-se? Possivelmente, direi, ambas!
“Um abraço do Universo a mim e ao Diego”, “Saudade”
O(s) autor(es) o livro intitulado “QuimioRadiolândia: Viagem sem regresso a uma fortaleza chamada oncologia”, aí escalpelizam toda problemática do relacionamento médico-doente na vertente de utilizadores dos serviços de saúde