Destaques
quadros comentados
“Uroscopia”
“Uroscopia” (Iluminura medieval de autor e data desconhecidos) (Coleção Wellcome), “Constantino examina a urina de um doente” (Iluminura medieval de autor e data desconhecidos), “O médico” (1663) (Gerrit Dou, 1618-1875)
Mazurka nº 38
A análise da urina, sobretudo através das características da sua cor, mas também do seu odor e, até, do seu sabor, foi um dos métodos mais utilizados em muitas civilizações, desde a antiguidade até finais do século XIX. Mesmo hoje em dia, dado que a perda espontânea de sangue é um sinal importante que pode indiciar a presença de uma patologia grave, todos os cidadãos devem ser estimulados a observarem regularmente a cor das fezes e da urina e a participarem ao seu médico assistente qualquer característica que seja pouco habitual, sobretudo se essa aparente anomalia persistir ou for acompanhada por outros sintomas gerais. Na idade média, era frequente a utilização de tábuas interpretativas da cor da urina que visavam o estabelecimento de uma correlação com algumas doenças, dado que, como se sabe, nessa época, acreditava-se que estas resultavam do desequilíbrio dos humores e tal poderia ter uma correspondência direta nas características das excreções do organismo, designadamente da urina.
Outros quadros comentados:
“Mal de Amores”, “O Beijo”, “Homem velho com saudades”, “Autorretrato, enquanto Homem desesperado”, “Autorretrato” e “Retrato de Roma”, “Oscar Dominguez”
Um dos atributos mais nobres do médico é o de ser capaz de descodificar, através da observação clínica, os estados de alma dos seus doentes. Nas expressões faciais. No olhar. Nos gestos
“John Locke”, “Baruch Spinosa”, “Pedro Nunes”, “De humani corpis fabrica”, “Estudos de anatomia”, “Estudo Anatómico”
Existe um debate, desde há muitos anos, acerca da natureza da Medicina: Arte ou Ciência, pergunta-se? Possivelmente, direi, ambas!
“Um abraço do Universo a mim e ao Diego”, “Saudade”
O(s) autor(es) o livro intitulado “QuimioRadiolândia: Viagem sem regresso a uma fortaleza chamada oncologia”, aí escalpelizam toda problemática do relacionamento médico-doente na vertente de utilizadores dos serviços de saúde