Destaques
quadros comentados“Mulher alienada”, “Autorretrato. enquanto moribundo” e “Estudos anatómicos”, “A louca”, “Fome, loucura e crime”
Concerto para violino nº 8 em E menor
A relação médico-doente, neste contexto tão específico, reveste-se de características muito particulares e diferentes de todos os outros cenários. Como afirmar, perante uma atrocidade cometida por alguém, que o seu autor tinha a autocrítica suficiente quando a praticou, para poder ser juridicamente culpabilizado? E, no caso de o não dever ser, como recuperá-lo, de modo a poder retornar ao convívio social, em sã liberdade? Quais os limites éticos do julgamento que se possa (e deva fazer) nestas circunstâncias?
Certamente que percecionaremos imediatamente o estado psicológico da mulher pintada pelo grande pintor judeu russo, Chaim Soutine, mas ficaremos um pouco atónitos com o título do quadro do belga Antoine Wiertz, sobretudo se procurarmos apreender a motivação que originou esta obra de arte, ou a mensagem que o autor pretenderia passar. Já no que se refere ao pintor francês, Theodore Géricault, alguns dados biográficos poderão ser algo esclarecedores: além da indiscutível competência técnica e estética do mesmo, sabe-se que colaborou muito com o médico e psiquiatra Étienne-Jean Georget no Hospital parisiense de Salpêtriére, e tinha o hábito de visitar as catacumbas onde se situavam os teatros anatómicos da altura, para se inspirar nalgumas das suas obras, tendo deixado um autorretrato muito perturbador. Porquê? Por influência da tuberculose que o iria vitimar, pouco depois?
“Mal de Amores”, “O Beijo”, “Homem velho com saudades”, “Autorretrato, enquanto Homem desesperado”, “Autorretrato” e “Retrato de Roma”, “Oscar Dominguez”
Um dos atributos mais nobres do médico é o de ser capaz de descodificar, através da observação clínica, os estados de alma dos seus doentes. Nas expressões faciais. No olhar. Nos gestos
“John Locke”, “Baruch Spinosa”, “Pedro Nunes”, “De humani corpis fabrica”, “Estudos de anatomia”, “Estudo Anatómico”
Existe um debate, desde há muitos anos, acerca da natureza da Medicina: Arte ou Ciência, pergunta-se? Possivelmente, direi, ambas!
“Um abraço do Universo a mim e ao Diego”, “Saudade”
O(s) autor(es) o livro intitulado “QuimioRadiolândia: Viagem sem regresso a uma fortaleza chamada oncologia”, aí escalpelizam toda problemática do relacionamento médico-doente na vertente de utilizadores dos serviços de saúde