Destaques
quadros comentados“A casa dos lunáticos” (1794) e “A casa dos alienados”, “Hospital de St. Pancras para doentes com varíola”
Concerto para violino nº 8 em E menor
O isolamento do doente, ao longo da História da Medicina, foi motivado essencialmente por dois motivos: doença psiquiátrica ou doença infeto-contagiosa. As implicações (éticas e legais) no relacionamento médico-doente são óbvias. Começam, antes, continuam durante, e não terminam depois da sua alta da instituição onde foi internado. Nos idos tempos aqui retratados, finais do século XVIII e ao longo do século XIX, pouco se conhecia, quer sobre os mecanismos fisiopatológicos, quer sobre a respetiva etiologia, e, muito menos, sobre a terapêutica que seria realmente eficaz. Os doentes eram literalmente “presos”, quase como se fossem criminosos ou párias da sociedade, a pretexto de serem impedidos de fazerem “mal” aos outros. O respeito pela ética e pela dignidade humana estavam, por regra, completamente ausentes.
“Mal de Amores”, “O Beijo”, “Homem velho com saudades”, “Autorretrato, enquanto Homem desesperado”, “Autorretrato” e “Retrato de Roma”, “Oscar Dominguez”
Um dos atributos mais nobres do médico é o de ser capaz de descodificar, através da observação clínica, os estados de alma dos seus doentes. Nas expressões faciais. No olhar. Nos gestos
“John Locke”, “Baruch Spinosa”, “Pedro Nunes”, “De humani corpis fabrica”, “Estudos de anatomia”, “Estudo Anatómico”
Existe um debate, desde há muitos anos, acerca da natureza da Medicina: Arte ou Ciência, pergunta-se? Possivelmente, direi, ambas!
“Um abraço do Universo a mim e ao Diego”, “Saudade”
O(s) autor(es) o livro intitulado “QuimioRadiolândia: Viagem sem regresso a uma fortaleza chamada oncologia”, aí escalpelizam toda problemática do relacionamento médico-doente na vertente de utilizadores dos serviços de saúde