Destaques
quadros comentados“Jardim do lazareto”, “Lazareto”, “Sanatório”, “Hospital de St Pancras para a doentes com varíola”, “Hospital de Quarentena do Hawai para doentes de varíola”
Mazurka nº 38
No caso das doentes padecentes de patologia infeciosa, tal como aqui se retrata (a lepra, a tuberculose, ou a varíola) os sítios escolhidos eram já de si geograficamente muito isolados dos núcleos populacionais, e as estruturas, não raramente, amovíveis e precárias, com exceção dos sanatórios, muitas vezes localizados em zonas montanhosas. Apesar das insuficiências óbvias dos meios de diagnóstico, os doentes eram contingentados, respeitando o lógico critério de os juntar segundo a mesma doença, às vezes num mesmo quarto, pavilhão ou hospital, pelo que aí chegados, e depois de iniciarem o respetivo tratamento (quando este estava disponível), tinham permissão para “gozarem” de alguma “liberdade”. Na realidade atual, são particularmente preocupantes os casos de infeções por bactérias multirresistentes (onde se inclui o bacilo da tuberculose, também), e as doenças virais ditas “hemorrágicas”, pela sua grande gravidade clínica e enorme capacidade de contágio. Muitos hospitais de vários países não têm condições minimamente adequadas, o que dificulta bastante o controlo dos surtos emergentes, como se tem passado recentemente com o caso da infeção pelo vírus ébola.
“Mal de Amores”, “O Beijo”, “Homem velho com saudades”, “Autorretrato, enquanto Homem desesperado”, “Autorretrato” e “Retrato de Roma”, “Oscar Dominguez”
Um dos atributos mais nobres do médico é o de ser capaz de descodificar, através da observação clínica, os estados de alma dos seus doentes. Nas expressões faciais. No olhar. Nos gestos
“John Locke”, “Baruch Spinosa”, “Pedro Nunes”, “De humani corpis fabrica”, “Estudos de anatomia”, “Estudo Anatómico”
Existe um debate, desde há muitos anos, acerca da natureza da Medicina: Arte ou Ciência, pergunta-se? Possivelmente, direi, ambas!
“Um abraço do Universo a mim e ao Diego”, “Saudade”
O(s) autor(es) o livro intitulado “QuimioRadiolândia: Viagem sem regresso a uma fortaleza chamada oncologia”, aí escalpelizam toda problemática do relacionamento médico-doente na vertente de utilizadores dos serviços de saúde